CB.PODER

Mais Médicos: 82% dos municípios brasileiros contam com o programa

Mais de 1,5 mil profissionais passaram pelo processo de formação e chegarão a uma série de municípios nos próximos dias

Felipe Proenço de Oliveira, Secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde foi o convidado do C.B Poder desta segunda-feira (1/4)
 -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
Felipe Proenço de Oliveira, Secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde foi o convidado do C.B Poder desta segunda-feira (1/4) - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
postado em 01/04/2024 19:00

“O Mais Médicos consegue diminuir a mortalidade infantil nas cidades em que ele está presente; diminuir as internações por diabetes e por doenças cardiovasculares”, avalia o Secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Felipe Proenço de Oliveira. O convidado do CB.Poder desta segunda-feira (1º/4) — parceria entre Correio e a TV Brasília — afirmou que o programa Mais Médicos, que completou 10 anos, tem bons resultados na saúde pública federal.

O secretário explica que, quando se tem atenção primária à saúde junto a uma equipe completa, o reflexo são os bons resultados nas localidades com maior dificuldade e desigualdade. “Essas são características importantes da atenção primária à saúde”, ressalta.

Na avaliação do secretário, o programa passou por momentos de descaracterização, o que ocasionou em uma diminuição do número de participantes, gerando preocupação ao Ministério da Saúde. “Talvez o dado que mais represente essa preocupação é que, no início do ano passado, mais de cinco mil equipes de saúde da família estavam sem um profissional médico”, afirma Felipe Proenço de Oliveira.

Confira a entrevista na íntegra: 

O secretário explicou que o programa foi ampliado no governo Lula 3 e cerca de 700 municípios que não contavam com o programa puderam aderir. “Isso significa que, hoje, o Mais Médicos está presente em 82% dos municípios brasileiros e o dado mais importante é que, naqueles lugares mais vulneráveis, que têm maior necessidade da saúde da família e maior necessidade da presença do médico, 60% dos médicos dessas cidades são do programa Mais Médicos”, explica.

“Isso demonstra o acerto da política pública, de garantir a presença deste profissional nos lugares onde há mais necessidade, seja em municípios de menor porte, seja nas grandes cidades e suas periferias”, frisa Felipe. O secretário ressalta que os resultados expressivos se mostram nos mais de 1,5 mil médicos formados pelo processo do Mais Médicos e que estarão chegando a uma gama de municípios nos próximos dias.

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

 

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