CONJUNTURA

Toffoli diz que o "melhor ato de Temer" foi ter indicado Moraes ao STF

Declaração ocorreu durante cerimônia que concedeu o título de cidadão honorário de Brasília ao ex-presidente

O concurso permanecerá suspenso até a decisão final na ação ou com a publicação de novos editais -  (crédito: Carlos Alves Moura/SCO/STF)
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O concurso permanecerá suspenso até a decisão final na ação ou com a publicação de novos editais - (crédito: Carlos Alves Moura/SCO/STF)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que "a melhor decisão do ex-presidente Michel Temer foi ter indicado Alexandre de Moraes" à corte. A declaração ocorreu durante cerimônia de entrega do título de cidadão honorário de Brasília a Temer por parte da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na noite desta quarta-feira (3).

Moraes começou a discursar, na tribuna de um dos auditórios da casa legislativa quando Toffoli interrompeu. "Eu ia dizer que o melhor ato do presidente Temer foi ter lhe indicado", declarou ele. Moraes tinha sido alvo de vaias alguns minutos antes, por parte de alguns grupos que estavam na plateia, formada em sua maioria por servidores do governo do DF e por integrantes das equipes de deputados distritais. Em resposta a Toffoli, ele ironizou as manifestações contrárias.

"Tem um povo lá atrás que não iria gostar muito (da declaração de Toffoli)", respondeu Alexandre de Moraes. Além de Temer, também receberam o mesmo título o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo do Vale Rocha e Engels Augusto Muniz, conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público.

O governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora do DF, Celina Leão, também compareceram e fizeram parte da mesa de honra montada no local. Outra autoridade convidada foi o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), José Cruz Macedo.

Temer foi presidente da República entre 2016 e 2018, após o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff. Em 2017, ele foi o responsável por indicar Alexandre de Moraes ao Supremo. O magistrado já tinha sido ministro da Justiça e secretário de Segurança Pública de São Paulo. As propostas de concessão dos títulos aos homenageados foram feitas pelos deputados distritais Hermeto e Iolando.

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postado em 03/04/2024 22:07 / atualizado em 03/04/2024 22:12