SUPREMO

Defesa de Collor entra com novo recurso no STF para tentar evitar prisão

Em 2023, ex-presidente foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas decisão permitiu que ele não cumprisse a pena de imediato

Collor foi condenado a oito anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro -  (crédito: Platobr)
Collor foi condenado a oito anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro - (crédito: Platobr)

A defesa do ex-presidente Fernando Collor protocolou um novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão que o condenou a oito anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.

O novo recurso foi apresentado após o STF rejeitar, em novembro do ano passado, outro pedido da defesa, que tentava reduzir a pena, além de alterar o regime de prisão. Na ocasião, a maioria dos ministros votou pela manutenção da pena. Caso o novo recurso seja negado, Collor poderá ser preso.

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Em 2023, o STF condenou Collor por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no entanto, a decisão permitiu que o ex-presidente não cumprisse a pena de imediato, o que permitiu que ele aguardasse o resultado dos recursos em liberdade. O ex-presidente foi declarado culpado pelo recebimento de R$ 20 milhões em propinas da UTC Engenharia em troca do direcionamento de contratos de BR Distribuidora.

O ex-ministro Pedro Paulo Bergamaschi e o operador Luís Pereira Duarte de Amorim também foram condenados. A sentença também determinou que os três paguem solidariamente uma multa de R$ 20 milhões por danos morais coletivos.

Agência Estado
postado em 07/03/2025 00:24
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