
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta terça-feira (1º/7), o papel da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para a construção da imagem de um agronegócio brasileiro sustentável.
Segundo Lula, a ministra disse: "Presidente, eu quero ser ministra para discutir como fazer as coisas da forma mais correta possível, sem facilitar e sem atrapalhar tudo", disse em discurso no Planalto, para o lançamento do Plano Safra 25/26.
O afago de Lula à ministra do Meio Ambiente ocorreu em meio a uma série de derrotas de pautas ambientais defendidas por Marina no Congresso Nacional e os debates sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial.
No âmbito Legislativo, Marina Silva se posicionou contra a aprovação, em maio, do projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental no país, conhecido como PL da Devastação, no Senado. A proposta, que estabelece um novo marco legal para atividades econômicas com potencial impacto ambiental, ainda será votada na Câmara. "Não podemos retroceder nem um centímetro nas agendas que o Brasil já avançou, inclusive no licenciamento ambiental, que agora sofreu um golpe de morte no Congresso", afirmou a ministra.
Já sobre a possível exploração de petróleo na Margem Equatorial, a ministra, que já criticou a medida, agora vem reafirmando ser técnica a atuação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no licenciamento para explorar petróleo, localizado na bacia da Foz do Amazonas.
Também presente no lançamento do Plano Safra, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), tem levado a uma "queda dramática do desmatamento na Amazônia, do Cerrado", funcionando como um "selo de qualidade" para a produção brasileira. Ele alertou que, sem essa dimensão ecológica, os concorrentes poderiam usar o pretexto para deixar de importar produtos brasileiros.
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