Fake News

Inquérito das fake news: assessor de Bolsonaro presta depoimento à PF

O depoimento foi prestado no contexto das investigações sobre o chamado "gabinete do ódio", apontado como responsável pela disseminação de fake news durante o governo de Jair Bolsonaro (PL-RJ)

De acordo com o advogado, Tércio não reconheceu diversos dos nomes apresentados pela PF -  (crédito: Reprodução)
De acordo com o advogado, Tércio não reconheceu diversos dos nomes apresentados pela PF - (crédito: Reprodução)

O assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), Tércio Arnaud Tomaz, foi interrogado nesta quinta-feira (3/7) na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, no âmbito do inquérito das Fake News, que investiga o "gabinete do ódio". O depoimento durou pouco mais que 20 minutos. 

De acordo com o advogado Eduardo Kuntz, que faz a defesa de Arnaud, o investigado foi questionado sobre a participação de algumas pessoas no esquema, que tinha como objetivo produzir notícias falsas envolvendo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e para alimentar o clima de polarização no país. De acordo com as investigações da PF, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) era o líder do grupo.

"Ele foi chamado hoje para depor no inquérito das fake news como investigado e testemunha para explicar principalmente a questão do gabinete do ódio", disse Kuntz. De acordo com o advogado, Tércio não reconheceu diversos dos nomes apresentados pela PF "e, mais uma vez, assim como ele já fez quando da CPI da Covid-19, também envolvendo esses fatos, se colocou à disposição para novos esclarecimentos". 

Conforme explicou, há indícios de que novas diligências sejam abertas e "faz parte disso ouvir os investigados, entre eles o Tércio", disse Kuntz. As pessoas citadas no depoimento foram Luiz Antônio, José Mateus Gomes, Mateus Mattos Diniz, Olavo de Carvalho, Otávio Farcuri, Bernardo Kuster, Luciano Hang, Edgar Corona, Windston Rodrigues, Carla Zambelli e Bia Kicis.

 

postado em 03/07/2025 16:10 / atualizado em 03/07/2025 16:12
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