Durante audiência realizada nesta quarta-feira (16/7) no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes determinou o envio de um ofício a Tarcísio de Freitas (Republicanos), após o nome do governador de São Paulo ter sido mencionado por Jeffrey Chiquini, advogado de Filipe Garcia Martins, réu no processo que apura a tentativa de golpe de Estado.
Chiquini questionou Mauro Cid em audiência na segunda-feira (14) se Tarcísio esteve na reunião em que se discutiu a minuta do golpe. Na ocasião, Moraes frisou que o governador não é investigado na trama golpista, tendo em vista que as investigações da Polícia Federal (PF) não apontam indícios da participação de Tarcísio no encontro.
Após uma discussão acalorada entre Chiquini e o ministro do Supremo, Mauro Cid finalmente respondeu que, assim como Filipe Martins, Tarcísio também não havia participado da reunião. Na manhã de hoje, porém, os dois voltarem a ter um embate quando Chiquini iniciou novamente uma provocação.
Moraes, então, o repreendeu: “Eu já estou oficiando o governador Tarcísio para informar das suas acusações de ontem. O senhor quer que eu informe mais alguma autoridade sobre suas acusações?”, indagou o ministro. O ofício deverá informar sobre a citação e solicitar informações ao governador.
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