OPERAÇÃO DA PF

Senador mineiro defende Bolsonaro em meio a operação da PF

Senador critica Justiça brasileira, citando investigação contra Alberto Youssef na Operação Lava-Jato

O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) publicou um vídeo nas redes sociais nesta sexta-feira (18/7) em que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou nova operação contra o ex-presidente. No entanto, em nenhum momento o parlamentar menciona a investigação em curso, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele recuperou a investigação contra Alberto Youssef na Operação Lava-Jato.

Mateus Bonomi/AFP -
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Edilson Rodrigues/Agência Senado -

Na gravação, Cleitinho afirma que, mesmo quem não gosta de Bolsonaro, pode considerar injusta a condenação dele — em referência à possível pena para o ex-presidente sobre a tentativa de golpe de Estado. O senador, porém, não cita nova operação da PF.

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“Você pode até não gostar do Bolsonaro, é um direito seu. Agora, pra você que acha que essa condenação de 43 anos de prisão é injusta, senta o dedo e compartilha esse vídeo”, diz o senador no início da publicação.

https://www.correiobraziliense.com.br/webstories/2025/07/7204279-as-medidas-contra-bolsonaro.html

Cleitinho utiliza trechos de um antigo depoimento do doleiro Alberto Youssef ao então juiz Sergio Moro, no qual ele confessa participação em esquemas de corrupção. O senador critica a decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, que anulou provas da Lava Jato envolvendo Youssef, e afirma que “a Justiça brasileira é uma vergonha”.

“Eu posso não ter o poder da caneta, mas tenho o poder da minha boca. E a minha boca vocês não vão calar”, diz Cleitinho ao final do vídeo, em tom inflamado.

A operação da Polícia Federal contra Bolsonaro, deflagrada nesta sexta, cumpre mandados de busca na residência do ex-presidente em Brasília e na sede nacional do Partido Liberal. Bolsonaro passará a usar tornozeleira eletrônica e não poderá acessar redes sociais. Também há uma restrição para ele ficar em casa das 19h às 7h e foi proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo se aproximar de embaixadas), nem com outros réus e investigados pelo Supremo.

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