Operação Bolsonaro

Moraes proíbe Jair Bolsonaro se de comunicar com o filho Eduardo

Ex-presidente é alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (18/7). Ele colocará tornozeleira eletrônica e também está proibido de acessar as redes sociais

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro de se comunicar com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, seu filho que está nos Estados Unidos. O ex-chefe do Planalto é alvo de mandados de busca e apreensão em sua casa e na sede do PL, em Brasília, autorizados pela Corte na manhã desta sexta-feira (18/7).

Além de não poder se comunicar com o filho, Bolsonaro deverá usar tornozeleira eletrônica, se afastar das redes sociais e está proibido de manter contato com diplomatas estrangeiros e de se aproximar das embaixadas.

Mateus Bonomi/AFP -
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Edilson Rodrigues/Agência Senado -

O ex-presidente é alvo de uma operação da Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura o financiamento dele a Eduardo — suspeito dos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação.Em maio, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao STF a apuração de uma suposta atuação do político para incitar o governo dos Estados Unidos a adotar sanções contra Moraes no país.

Pedido de prisão para Eduardo

Na tarde de quinta-feira (17), os líderes do PT na Câmara dos Deputados e do governo no Congresso, Lindbergh Farias (RJ) e Randolfe Rodrigues (AP), pediram ao STF a prisão do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro por suposta coação no curso de processo, obstrução de Justiça e atentato à soberania nacional.

Segundo os petistas, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro tem aproveitado sua estadia nos Estados Unidos para promover ataques às instituições brasileiras.

https://www.correiobraziliense.com.br/webstories/2025/07/7204279-as-medidas-contra-bolsonaro.html

Os parlamentares também afirmam que o filho do ex-presidente tem participação ativa na busca por sanções e retaliações internacionais, como a decisão do governo Donald Trump de sobretaxar os produtos brasileiros em 50% e de acusar a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “caça às bruxas” contra seu antecessor Jair Bolsonaro.

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