
Após a Polícia Federal indiciar Jair Bolsonaro e o filho, Eduardo Bolsonaro, por coação, o deputado federal usou os stories de suas redes sociais para prestar apoio ao pastor Silas Malafaia, alvo de operação de busca e apreensão na última quarta-feira (20/8).
Em uma sequência de vídeos, Eduardo criticou os vazamentos de áudios e acusou a PF de selecionar apenas trechos de interesse. “Pegam o celular do Bolsonaro, vazam o que interessa, jogam uma cortina de fumaça para o que realmente importa”, afirmou.
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Na sequência, Eduardo direcionou apoio direto ao pastor. “E diante disso tudo, o que tenho para dizer é o seguinte: Pastor Silas Malafaia, tamo junto”, disse, após os celulares de Malafaia serem apreendidos.
Eduardo ainda afirmou que o pastor estaria sofrendo perseguição política. “É aquela situação do desespero, onde eles já não sabem nem mais o que fazer. [...] Então, siga firme e forte. Estamos juntos, pastor. O senhor, igual a mim, está preocupado com o Brasil e com os brasileiros”, declarou.
Cerca de uma hora depois, o deputado publicou outro vídeo, desta vez comparando a situação do Brasil a regimes autoritários. “Estão imputando um crime qualquer ao Malafaia, mas a bronca do Moraes é porque ele [Malafaia] organiza manifestações de rua, leva muita gente e é um líder religioso. Olha a várzea em que o Brasil tá se metendo... a gente passou a ser a Venezuela, isso equipara o Brasil à Nicarágua, porque é lá que se faz esse tipo de coisa.”
Ele também rebateu especulações de que os áudios vazados poderiam criar atritos entre ele e o pastor: “Não vão criar intriga entre nós.”
Veja o vídeo:
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Michelle Bolsonaro presta apoio a Malafaia
A mobilização de apoio não parou por aí. Michelle Bolsonaro publicou uma foto de Silas Malafaia ao lado da esposa, Elizete, acompanhada de uma mensagem: “Que Deus guarde o senhor e a sua família de toda a perseguição e maldade. Ele nos deu espírito e coragem — siga firme, forte e corajoso.”
- Leia também: PF indicia Bolsonaro e Eduardo por coação
Já Carlos Bolsonaro, na manhã desta quinta-feira (21/8), também se manifestou. Em uma publicação, disse ter ouvido os áudios com atenção e reforçou que houve vazamento ilegal. “O que existe é mais um vazamento da PF, criado apenas para manipular narrativas e tentar, mais uma vez, destruir reputações”, escreveu.
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