O Partido Novo repudiou o que chamou de "tentativa de perseguição política" contra o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), líder da sigla na Câmara, em nota publicada na tarde de hoje (9).
O parlamentar foi alvo de pedido de suspensão do mandato por seis meses após invadir a mesa diretora e ocupar a cadeira do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Durante o motim organizado por aliados de Jair Bolsonaro (PL-RJ), Van Hattem chegou a se recusar a sair dali, mas foi convencido por outros deputados a desocupar a cadeira.
Motta encaminhou a representação à Corregedoria da Casa. A nota diz que a obstrução parlamentar "é um instrumento legítimo e tradicional do jogo político, amplamente usado pela esquerda quando era oposição, sem qualquer sanção".
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Os deputados ocuparam a Câmara em defesa da anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos e pelo fim do foro privilegiado. "O que antes era encarado como parte da democracia, agora tornou-se motivo para perseguição severa, atingindo não apenas os parlamentares, mas milhares de brasileiros que eles representam", escreveu o Novo.
A Corregedoria da Câmara vai analisar e decidir se a representação contra o deputado vai ao Comitê de Ética, que decidirá se punirá e qual será a dosagem de eventuais punições.
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