O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira (15/8) que as recentes sanções contra servidores brasileiros que atuaram na criação do programa Mais Médicos são “mais um ataque infundado do presidente dos Estados Unidos”.
Rui defendeu que o Brasil não vai se curvar a inverdades ou agressões gratuitas e que é preciso aproximar a relação comercial com outros países, abrindo novos mercados para os produtos alvo do tarifaço.
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“É desinformação ou provocação premeditada? Mais um ataque infundado do presidente dos Estados Unidos contra o Brasil — desta vez, mirando o programa Mais Médicos”, escreveu o ministro em suas redes sociais.
Ele citou que o Brasil contou “com orgulho” com a colaboração de médicos cubanos em 2013, mas que hoje mais de 90% dos profissionais inscritos no programa são brasileiros. Para o ministro, o discurso do governo do presidente Donald Trump é “falso e mal-intencionado”.
“Se os Estados Unidos escolheram um presidente que não gosta do Brasil e preferem minar as relações com o nosso país, não vamos adular. Devemos, sim, acelerar nossa integração com outros parceiros estratégicos no cenário internacional”, escreveu ainda Rui Costa.
Abertura de novos mercados
O titular da Casa Civil também destacou o pacote de medidas anunciadas para os exportadores afetados pela sobretaxa de 50%, que inclui R$ 30 bilhões em linhas de crédito, e disse que a abertura de novos mercados é outro objetivo central do país no momento.
“Estamos convencidos de que o principal apoio que o governo brasileiro pode dar aos empresários é abrir as portas para que outras nações comprem os produtos que os EUA estão taxando”, concluiu Rui.
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