Exportações

De olho em novos mercados, Lula assina cooperação comercial com Panamá

A ideia é que produtos oriundos do Brasil passem pelo Canal do Panamá. Acordo vai "modernizar a operação dos nosso portos", destacou o presidente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/8), acordos comerciais com o presidente do Panamá, José Raúl Molino, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto.

Entre os tratados, o presidente brasileiro comentou sobre um entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos brasileiro com a autoridade do Canal do Panamá.

Segundo o petista, as exportações brasileiras serão otimizadas com o acordo. Além disso, o diálogo com o Canal do Panamá vai "modernizar a operação dos nosso portos", explicou. A ideia é que produtos oriundos do Brasil passem pelo canal panamenho.

Parceria comercial

Na cerimônia de assinatura de acordos, o presidente Lula lembrou que o Panamá é o maior parceiro comercial do Brasil entre os países da América Central e citou a compra de quatro aviões brasileiros da Embraer. "Há mais de 80 voos entre Brasil e Panamá por semana", comentou.

O petista ainda ressaltou a cooperação entre países para que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) amplie sua capacidade de introdução de vacinas e, no futuro, implante um polo farmacêutico regional.

Defesa do multilateralismo 

Os dois países são defensores do multilateralismo e da solução pacífica de controvérsias, afirmou o chefe do Executivo brasileiro, que destacou o papel do Panamá como membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
O presidente do Panamá, José Raúl Molino, por sua vez, falopu sobre o Canal do Panamá como símbolo de luta e soberania do povo panamenho.
"O tema do canal do Panamá nos é muito propício, muito emotivo, porque foi uma luta de um século que se conseguiu através de uma negociação em que ambas as partes cederam. Conseguimos obter a plena soberania do tratado do Canal do Panamá, o território adjacente, e hoje se rege por um tratado multilateral de neutralidade", disse Molino.

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