
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) voltou a colocar grades ao redor do Palácio do Planalto nesta segunda-feira (1º/9), véspera do início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
As barreiras cercam o perímetro do Planalto voltado para a via N1, do Eixo Monumental. Outros prédios públicos, como o STF e o Congresso Nacional, assim como a Praça dos Três Poderes, estão com a segurança reforçada para o julgamento.
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Entre 2013 e 2023, as grades de metal foram colocadas de forma permanente, motivadas pelos grandes protestos na Esplanada durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ao assumir o cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou a sua remoção.
Desde os ataques do dia 8 de janeiro, as barreiras são montadas apenas em momentos onde há maior risco de manifestações. O prédio foi cercado pela última vez no início de agosto, após a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes que determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro.
Diante do temor de manifestações de seus apoiadores, o GSI reforçou a segurança no local, mas o aparato foi desmobilizado dias depois.
Semana de alerta
Esta semana promete maior tensão e movimentação na Esplanada. Amanhã (2) tem início o julgamento do chamado "núcleo 1" da tentativa de golpe de Estado no STF, que inclui Bolsonaro. Ao menos 3 mil pessoas se inscreveram para acompanhar o julgamento pessoalmente.
Além disso, no domingo (7) ocorre o tradicional desfile de 7 de setembro na Esplanada, que reúne um grande público. A data costuma ser usada também para manifestações, e já há atos programados a favor e contra a prisão de Jair Bolsonaro.
O esquema especial de segurança segue, ao menos, até o dia 12 de setembro na Esplanada, quando o julgamento será finalizado.
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