
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que “indulto é golpismo de marcha ré” na noite da última sexta-feira (5/9), em São Paulo. O vice-presidente também criticou a anistia, proposta que visa anistiar condenados pela tentativa de golpe de Estado e pelos atos de 8 de janeiro.
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Alckmin destacou ainda que o país preza pela liberdade e democracia e citou a participação de brasileiros contra o nazismo e o fascismo na Segunda Guerra Mundial. "Está na índole do povo brasileiro a democracia. É a democracia que promove inclusão”, ressaltou, sem citar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Outros dois ministros também falaram sobre o tema na última sexta-feira, o da Fazenda, Fernando Haddad, e o de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Haddad ressaltou que a polarização faz parte do processo político e democrático, desde que não seja calcada no autoritarismo. "Quando a polarização é de tipo autoritário, em que se pensa em eliminar o adversário, essa é a polarização que ninguém quer”, afirmou.
Já Costa Filho disse ser contrário à votação da anistia no Congresso Nacional e relembrou que projetos como a isenção do imposto de renda e a reforma administrativas deveriam ser o foco do Poder Legislativo agora.
Ponto divergente
Quanto ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não quis responder nenhuma pergunta sobre anistia ou a sua articulação em Brasília pela aprovação do projeto no Congresso Nacional. Contudo, o governador já declarou que concederia indulto a Jair Bolsonaro se fosse eleito presidente da República. Questionado sobre a declaração do vice-presidente a respeito do indulto, o governador disse que “só falaria sobre o túnel nesta sexta-feira”.
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*Com informações da Agência Brasil
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