Congresso

CPMI do INSS ouve assessor da Conafer investigado por intermediação de fraudes

Cícero Marcelino de Souza Santos é apontado pela PF como operador da confederação em esquema de descontos indevidos

O assessor do presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Cícero Marcelino de Souza Santos

 -  (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)
O assessor do presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Cícero Marcelino de Souza Santos - (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Após uma série de votações favoráveis ao governo, como a rejeição da convocação de Frei Chico — irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva —, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS retomou, nesta quinta-feira (16/10), as oitivas no Congresso. O colegiado investiga um suposto esquema de fraudes e descontos irregulares em benefícios previdenciários.

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O depoente desta tarde é o assessor da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Cícero Marcelino de Souza Santos. Ele começou a falar por volta das 14h15 e, neste momento, responde a questionamentos do relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL).

De acordo com as investigações da Polícia Federal, Cícero atuava como intermediário entre entidades investigadas e servidores do INSS. O assessor é ligado ao presidente da Conafer, Carlos Ferreira Lopes, e é apontado como possível operador da confederação no esquema apurado pela PF.

A Conafer está entre as entidades citadas nas fases da Operação Sem Desconto, que apura irregularidades em convênios e autorizações de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Na última semana, o Sindnapi, sindicato que também figura entre os investigados, foi alvo de mandados de busca e apreensão.

Durante a sessão desta quinta, os parlamentares também aprovaram a quebra de sigilo do advogado Eli Cohen, responsável por apresentar uma das primeiras denúncias sobre fraudes no sistema do INSS. O requerimento foi defendido por integrantes da base aliada e acatado pelo relator.

Por outro lado, a CPMI rejeitou o pedido de investigação sobre as contas da publicitária Danielle Fonteles, suspeita de ter recebido repasses de Antonio Carlos Camilo, conhecido como “Careca do INSS”. As sessões seguem com depoimentos de investigados e análise de novos requerimentos.

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postado em 16/10/2025 15:36
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