
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, criticou nesta quinta-feira (6/11) a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de manter a taxa básica de juros (Selic) no patamar de 15% ao ano, maior patamar desde julho de 2006.
Segundo Gleisi, a decisão é "descasada da realidade" e "prejudicial ao Brasil", com impacto nos investimentos, acesso a crédito, geração de empregos e ao equilíbrio das contas públicas.
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"A decisão do Copom de manter pela terceira de vez a taxa Selic em 15% é prejudicial aos investimentos produtivos, ao acesso ao crédito, à geração de empregos e ao equilíbrio das contas públicas. É prejudicial ao Brasil", escreveu a ministra em suas redes sociais.
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"Nenhuma economia do mundo pode conviver com um juros reais de 10%. Nada justifica uma decisão tão descasada da realidade, dos indicadores econômicos, das necessidades do país", acrescentou.
A decisão do Copom de manter pela terceira de vez a taxa Selic em 15% é prejudicial aos investimentos produtivos, ao acesso ao crédito, à geração de empregos e ao equilíbrio das contas públicas. É prejudicial ao Brasil. Nenhuma economia do mundo pode conviver com um juros reais…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 6, 2025
Integrantes do governo, como Gleisi e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltaram a fazer críticas ao Banco Central pela manutenção dos juros alto.
O atual presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, foi indiciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, mostrou-se conservador em sua gestão e mantém a política monetária dura adotada desde a gestão de Roberto Campos Neto.

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