
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades no INSS volta a se reunir na manhã desta quinta-feira (13/11) para ouvir o advogado Eric Douglas Martins Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do instituto André Fidelis.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
O depoimento ocorre em meio à análise de novos requerimentos, entre eles pedidos de quebra de sigilos bancários e de prisão preventiva de investigados. Um dos alvos desses pedidos é o empresário Igor Dias Delecrode, ouvido pela comissão na última segunda-feira (10).
De acordo com as investigações, o escritório de advocacia de Eric Fidelis manteve relações diretas com entidades ligadas ao INSS e recebeu cerca de R$ 5,1 milhões de intermediários do esquema suspeito de lesar aposentados e pensionistas. Entre 2023 e 2024, o advogado ainda movimentou valores superiores a R$ 10,4 milhões, montante considerado incompatível com a atividade advocatícia comum.
Acompanhe:
A discrepância chamou a atenção dos parlamentares. No requerimento que pediu a convocação de Fidelis, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) destacou que os números levantam “sérias dúvidas sobre a origem dos recursos” e reforçam a necessidade de uma apuração rigorosa.
O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), também apontou a possibilidade de ocultação ou dissimulação de valores ilícitos. A convocação do advogado foi aprovada a partir de requerimentos apresentados por senadores e deputados de diferentes partidos, entre eles Izalci Lucas (PL-DF), Duarte Jr. (PSB-MA), Rogério Correia (PT-MG), Sidney Leite (PSD-AM), Adriana Ventura (Novo-SP) e Coronel Fernanda (PL-MT).

Política
Política
Política