Segurança pública

CPI do Crime Organizado ouve diretor de Inteligência Penal; acompanhe

Sessão de hoje (19/11) deve aprofundar debate sobre atuação integrada do Estado no combate a facções criminosas

Diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Antônio Glautter de Azevedo Morais (ao microfone), participa de oitiva

       -  (crédito: Geraldo Magela/Agência Senado)
Diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Antônio Glautter de Azevedo Morais (ao microfone), participa de oitiva - (crédito: Geraldo Magela/Agência Senado)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado do Senado recebe, nesta quarta-feira (19/11), o diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Antônio Glautter de Azevedo Morais. A oitiva ocorre em meio ao esforço da comissão para mapear a atuação das facções criminosas dentro e fora do sistema prisional brasileiro.

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No convite enviado ao diretor, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da CPI, defende que o combate às organizações criminosas exige ação articulada entre diferentes instâncias do governo. Para ele, é necessário um esforço conjunto que envolva inteligência, repressão qualificada e maior controle sobre o sistema penitenciário, considerado ponto-chave para o avanço de facções.

Vieira também destaca que o crime organizado contemporâneo expandiu sua capacidade de atuação, operando em múltiplas frentes, como tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro, contrabando, crimes cibernéticos e infiltração em setores econômicos e estatais. A Senappen, subordinada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem papel central na gestão carcerária e no monitoramento dessas atividades.

O depoimento de Antônio Glautter faz parte de uma rodada de oitivas que busca aprofundar o conhecimento sobre o funcionamento de grandes organizações criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). A comissão também convocou especialistas e autoridades que acompanham o tema de perto.

Entre eles está o promotor Lincoln Gakiya, referência nacional no combate ao PCC desde o ano 2000. Convidado pela CPI, Gakiya solicitou alteração de data, pedido que foi aceito. Ele deve comparecer na próxima terça-feira (25), acompanhado de Leandro Almada da Costa, diretor de Inteligência Policial da Polícia Federal, que não pôde participar da sessão de ontem (18).

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postado em 19/11/2025 10:24 / atualizado em 19/11/2025 10:26
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