
Na manhã desta segunda-feira (24/11), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) transforma seu Auditório 1, em Brasília, em um grande palco de reflexão sobre o papel das mulheres na construção da democracia. O evento, nomeado de “Democracia: Substantivo Feminino”, busca ampliar o debate sobre a presença feminina em espaços de decisão, um desafio que permanece atual apesar dos avanços dos últimos anos.
A abertura, prevista para as 9h30, começou em atraso e será conduzida pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia. Única mulher no Supremo Tribunal Federal (STF) atualmente, ela tem sido uma das vozes mais firmes na defesa de mais diversidade na Corte, ainda que evite se pronunciar publicamente sobre a sucessão do ministro Luís Roberto Barroso, que se aposentou antecipadamente.
A programação se estende ao longo do dia com três rodas de conversa que reúnem mulheres de trajetórias da política à cultura, do movimento indígena ao mundo empresarial.
A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, abre os debates às 10h ao lado da deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e da jornalista Flávia Oliveira. O trio discute preconceitos ainda enraizados e a importância de políticas afirmativas para corrigir desigualdades históricas.
Democracia e violências
À tarde, às 14h, a empresária Luiza Trajano divide a mesa com a atriz Maria Ribeiro e com a cantora Fafá de Belém para falar sobre democracia e violências tema que toca desde a sub-representação política até as agressões simbólicas e físicas que mulheres continuam enfrentando no dia a dia.
O último encontro do dia, às 16h, mira o diálogo entre gerações. A atriz Denise Fraga, a presidente da Rede Sarah, Lúcia Braga, a jornalista Basília Rodrigues e a líder indígena Thaís Pitaguary discutem como passado, presente e futuro se conectam na luta por liberdade e participação plena.
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