Integrantes de entidades ligadas aos direitos humanos relataram ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (5/11), preocupação com a integridade das provas e com a condução investigação sobre a megaoperação do governo do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho — que resultou na morte de 121 pessoas.
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As entidades se reuniram por 2 horas com o magistrado, na sede do tribunal. A medida se deu nos autos da ADPF das Favelas, na qual Alexandre de Moraes é o relator temporário. Os participantes também expuseram preocupação com a atuação de órgãos do estado, como o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Eles pleitearam o acompanhamento das polícias técnico-científicas da União, uma vez que o governo do RJ.
Entre as instituições presentes, estiveram: Conselho Nacional de Direitos Humanos; Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro; Instituto Anjos da Liberdade; Associação Direitos Humanos em Rede – Conectas Direitos Humanos; e outros.
No domingo (2), o ministro do STF determinou a preservação e documentação rigorosa e integral de todos os elementos materiais relacionados à operação policial em curso no Rio de Janeiro, incluindo perícias e respectivas cadeias de custódia. Na segunda-feira, Moraes se reuniu com o governador Cláudio Castro (PL), que disse ter cumprido as diretrizes constitucionais para a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha.
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