ESTADO DE SAÚDE

Bolsonaro deixa a prisão e é internado para cirurgia de hérnia inguinal

Segundo equipe médica que acompanha o ex-presidente o procedimento deve durar de três a quatro horas

O comboio deixou a Superintendência da Polícia Federal por volta de 9h30, onde está preso há cerca de um mês -  (crédito: Júlio Noronha/CB/D.A Press)
O comboio deixou a Superintendência da Polícia Federal por volta de 9h30, onde está preso há cerca de um mês - (crédito: Júlio Noronha/CB/D.A Press)

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou ao hospital onde ele passará por uma cirurgia para corrigir hérnia inguinal bilateral, marcada para esta quinta-feira (25/12). O comboio deixou a Superintendência da Polícia Federal por volta de 9h30, onde está preso há cerca de um mês. A unidade hospitalar fica cerca de um quilômetro e meio de distância do local.

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A cirurgia à qual o ex-presidente Jair Bolsonaro será submetido é "padronizada, com menor risco de complicações", afirmou Claudio Birolini, que acompanha o ex-presidente. Segundo Birolini, o procedimento, deve durar de três a quatro horas. A previsão é que Bolsonaro permaneça internado por cerca de cinco dias após a cirurgia. 

O médico ponderou que "toda cirurgia é complexa", mas disse que essa deve ser muito mais simples em comparação à operação realizada em abril, que demandou cerca de 12 horas. "É muito mais simples por se tratar de um procedimento padronizado e realizado de forma eletiva. A outra foi uma cirurgia não regrada, em uma situação de emergência no que chamamos de um 'abdome hostil'", disse.

A internação de Bolsonaro para a realização do procedimento cirúrgico foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (23/12). A decisão foi tomada após manifestação favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) e confirmação, por perícia da Polícia Federal, da necessidade do procedimento.

O ministro também autorizou a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como acompanhante, conforme as regras hospitalares, e restringiu visitas, que dependerão de autorização judicial. O ingresso de aparelhos eletrônicos no quarto hospitalar foi proibido, cabendo à Polícia Federal assegurar o cumprimento das medidas de segurança até o retorno do ex-presidente à custódia.

*Com informações da Agência Estado

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postado em 24/12/2025 09:48 / atualizado em 24/12/2025 11:30
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