
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) compartilhou, neste sábado (27/12), um vídeo feito por meio de ferramentas de inteligência artificial que mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes presos. O registro também retrata o decano do STF Gilmar Mendes e o ministro aposentado Luís Roberto Barroso.
O vídeo é acompanhado de um texto em que o parlamentar alega ser vítima de perseguição e censura. "Em 2023 eu disse para não perderem a esperança, que a verdade viria à tona. Estamos encerrando 2025 vendo isso se tornar fato, cada vez mais pessoas percebendo que a realidade estava sendo escondida. Eu nunca recuei, nunca desisti, segui lutando, enfrentando o sistema, representando brasileiros injustiçados e perseguidos, defendendo a democracia e a Constituição", citou.
Eles nos perseguiram, hoje a verdade os cerca, o jogo virou!
— Senador Marcos do Val (@marcosdoval) December 27, 2025
Peguei essa letra de Elvis Presley, da música Jailhouse Rock, que fala sobre prisioneiros já derrotados e todo mundo no antigo pátio da prisão. Escolhi essa música porque ela simboliza a nossa luta por justiça, em… pic.twitter.com/8QBmlupDXw
Em 4 de agosto, o ministro Alexandre de Moraes impôs medidas cautelares ao senador Marcos do Val após ele ter viajado aos Estados Unidos sem autorização do STF.
Desde agosto do ano passado, o parlamentar é investigado em procedimento que apura suposta tentativa de obstrução de investigações sobre organização criminosa e incitação ao crime. Os fatos estão ligados a uma campanha de ataques institucionais contra o STF e a Polícia Federal, incluindo a divulgação de dados pessoais de delegados que atuam em investigações na Corte.
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Em 29 de agosto deste ano, revogou parte das medidas cautelares impostas ao senador. A decisão atendeu a um pedido do Senado Federal após o parlamentar solicitar licença do cargo para tratamento de saúde.
Em setembro, o Senado oficializou o afastamento de Marcos do Val das atividades legislativas por 115 dias para tratamento de saúde. A Junta Médica da Casa atendeu a um pedido do senador, que continua recebendo salário.


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