A oitiva do secretário da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer), Silas da Costa Vaz, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, marcada para esta quinta-feira (4/12), foi adiada após a apresentação de um atestado médico. O documento informa que o depoente estaria com dengue. Ainda não há nova data definida para a sua ida ao colegiado.
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Apesar da ausência, os trabalhos da CPMI serão mantidos. Os parlamentares devem ouvir ainda hoje o presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), Américo Monte Júnior. Além disso, está prevista a votação de convocações de autoridades e representantes de entidades ligadas ao caso, entre eles o advogado-geral da União e indicado ao Supremo Tribunal Federal, Jorge Messias, além do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira.
O requerimento de convocação de Vaz foi apresentado pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG). Ele tem defendido que a comissão aprofunde a investigação sobre associações que teriam descontado valores de aposentados sem autorização dos beneficiários.
De acordo com relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) citado na comissão, entrevistas com 1.273 beneficiários apontaram que 97,6% não reconheceram os descontos aplicados em seus proventos. Além disso, 95,9% afirmaram não participar de nenhuma associação, levantando a suspeita de que os valores teriam sido cobrados de forma irregular.
O presidente do colegiado afirmou que esta quinta-feira marca o encerramento da primeira fase das investigações, que miram descontos indevidos vinculados a sindicatos e associações com atuação sobre aposentados e pensionistas do INSS. A segunda etapa deve começar em fevereiro de 2026, com foco em novos depoimentos e aprofundamento das apurações.
Carlos Viana também informou que apresentará pedido de prorrogação dos trabalhos por mais 60 dias. O prazo atual de funcionamento da comissão se encerra em março de 2026. “Nós não vamos dar conta de ouvir todo mundo que deveria apenas com o prazo atual”, justificou o senador.
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