Em discurso de agradecimentos, balanço de resultados e projeções para o futuro, o ex-ministro do Turismo Celso Sabino destacou, nesta terça-feira (23/12), o que classificou como uma virada histórica na forma como o setor passou a ser tratado no Brasil durante sua gestão. Diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de autoridades, Sabino afirmou que deixa a pasta com sentimento de gratidão e com a convicção de que o turismo voltou a ocupar um papel estratégico no projeto de desenvolvimento nacional.
Ele discursou durante a posse de Gustavo Feliciano como novo ministro do Turismo do governo Lula na manhã desta terça-feira (23/12), em cerimônia no Palácio do Planalto.
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Logo no início de sua fala, o ex-ministro fez questão de agradecer ao presidente pela confiança e relembrou os avanços sociais e econômicos registrados nos últimos anos. Celso Sabino citou a queda da taxa de desocupação para 5,4%, a redução da extrema pobreza para 3,5% e o retorno do Brasil ao grupo de países fora do mapa da fome. Segundo ele, mais de 40 milhões de brasileiros voltaram a ter acesso regular à alimentação básica, resultado de políticas públicas voltadas à redução da desigualdade social.
Ao abordar a situação encontrada no Ministério do Turismo no início de sua gestão, Sabino afirmou que a pasta herdou um cenário de obras inacabadas, ausência de planejamento e escassez de programas estruturantes. Ele relembrou que a pasta havia passado por uma fusão que, na prática, não conseguia atender plenamente nem a cultura nem o turismo.
A partir de 2023, segundo o ex-ministro, a orientação do presidente foi clara: concluir obras independentemente de quem as tivesse iniciado e garantir tratamento institucional igual a governadores e prefeitos, sem distinção partidária.
Um dos principais marcos de sua gestão, segundo Celso Sabino, foi a elaboração e aprovação do Plano Nacional de Desenvolvimento do Turismo, com horizonte de quatro anos e metas avaliadas semestralmente. Ele ressaltou que o plano foi construído em diálogo com o setor produtivo e com ampla participação da sociedade civil, especialmente após a recriação e ampliação do Conselho Nacional do Turismo.
Ao fim do discurso, o ex-ministro do Turismo destacou o orgulho de representar o Pará e citou a realização da COP30, em Belém, como um marco para o país. Segundo ele, o evento superou críticas iniciais e se consolidou como uma das COPs mais participativas da história, além de gerar resultados concretos, como a criação de um fundo para preservação permanente das florestas tropicais e o avanço de iniciativas globais para a descarbonização da economia.
Celso Sabino também mencionou a organização do G20 no Brasil, que classificou como um dos mais bem-sucedidos já realizados, e concluiu afirmando que o período sob a liderança do presidente Lula ficará marcado como o momento em que o turismo brasileiro “virou a chave”. Para o ex-ministro, o setor não será mais visto apenas como atividade complementar, mas como eixo estratégico do desenvolvimento econômico e social do país
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