O Banco Central confirmou, nesta terça-feira (23/12), que o presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, manteve reuniões com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnitsky. A manifestação ocorreu após Moraes divulgar nota pública esclarecendo o teor dos encontros.
Em comunicado publicado em seu site oficial, o Banco Central informou que as conversas abordaram exclusivamente a aplicação da legislação norte-americana, que havia sido imposta ao ministro e a membros de sua família pelo governo dos Estados Unidos, em julho, e revogada neste mês. Segundo a instituição, não houve discussão sobre outros temas fora desse contexto.
A nota de Moraes foi divulgada após reportagem da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, publicada na segunda-feira (22). A jornalista relatou que o ministro teria procurado Galípolo ao menos quatro vezes para tratar de assuntos relacionados ao Banco Master, controlado pelo empresário Daniel Vorcaro, com encontros presenciais e uma conversa por telefone.
De acordo com a reportagem, a situação poderia configurar influência indevida, uma vez que o Banco Master teria contratado, por R$ 129 milhões, o escritório Barci de Moraes Advogados, pertencente à advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes. Tanto o ministro quanto o Banco Central afirmaram que os encontros não tiveram relação com o caso citado.
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