
O pastor Silas Malafaia reagiu às declarações do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por comentar a situação política do Brasil. Em uma publicação nas redes sociais, o líder religioso afirmou que Mourão “está enganado” ao considerar que a fala de Trump representa uma intromissão em assuntos internos do país.
Segundo Mourão, ex-vice-presidente da República no governo de Jair Bolsonaro (PL), “não cabe ao presidente americano meter o bedelho no que é do Brasil”. A declaração foi dada em resposta à manifestação pública de Trump, que criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em decisões ligadas a plataformas digitais.
Malafaia, aliado próximo de Bolsonaro, saiu em defesa de Trump. Para ele, as denúncias feitas pelo presidente norte-americano não se limitam ao cenário interno brasileiro. O pastor acusou Moraes de emitir ordens de censura que, segundo ele, afetariam também empresas de comunicação dos Estados Unidos.
Malafaia diz que Mourão está equivocado sobre Trump: "Não é uma questão exclusivamente interna"
“Mourão! Você está equivocado. Não é uma questão exclusivamente interna. Trump denunciou centenas de ordens de censura ilegais e secretas, ameaçando plataformas de mídia dos EUA por ordem de Alexandre de Moraes”, escreveu Malafaia em seu perfil oficial.
O pastor também aproveitou para voltar a criticar o STF e a atuação do Senado, a quem acusou de omissão frente ao que chamou de “juristocracia”. Segundo ele, a concentração de poder na Corte compromete a democracia no país.
“As questões que oprimem os povos deixaram de ser um assunto particular de uma nação. É só ver a Venezuela. Estamos vivendo uma juristocracia do STF e não uma democracia. Não temos a quem recorrer devido a um Senado omisso!”, concluiu Malafaia.
Apesar do atrito, Mourão reafirmou apoio ao ex-presidente Bolsonaro e classificou como “injusto” o processo ao qual ele responde na Justiça brasileira. O senador, no entanto, reforçou que eventuais soluções devem ser conduzidas dentro do território nacional, sem interferência estrangeira.
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