CAMINHOS DO NASCIMENTO

Como os estados atuam para reduzir a mortalidade materna e neonatal


Correio questionou todas as unidades da federação sobre os esforços realizados

Por Aline Gouveia, Jaqueline Fonseca, Raphaela Peixoto, Roberto Fonseca
Reprodução/Freepik

Segundo a Organização Mundial da saúde, mortalidade materna é a 'a morte de mulheres durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gravidez'

Reprodução/Freepik

Mortalidade neonatal é a morte de bebês com menos de 28 dias de vida

Unsplash/Reprodução

ACRE

O governo do Acre citou as seguintes ações: expansão do telemonitoramento do pré-natal de alto risco e execução do PlanificaSUS, com foco na reorganização do processo de trabalho e gestão do cuidado materno-infantil

Marcos Haluen/Seop

O governo do Acre também destacou que, em setembro, inicia o projeto de Manejo da Hipertensão, Diabetes e Cuidado Pré-Natal na Atenção Primária, em parceria com o Hospital Albert Einstein

Reprodução/Freepik

ALAGOAS

Governo afirmou que implementa iniciativas estratégicas alinhadas às políticas nacionais de saúde, com foco na qualificação do cuidado materno e infantil e redução de óbitos evitáveis

Divulgação/Governo do Alagoas

Um das ações de Alagoas é a estratégia dos '10 Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna', que é um conjunto de diretrizes que visam melhorar a qualidade do atendimento obstétrico

Arquivo/MDS

RIO DE JANEIRO

Uma das iniciativas para a redução da mortalidade materna no Rio de Janeiro é a reativação dos Comitês de Mortalidade Materna nos municípios, assim como investimentos nas maternidades estaduais

Divulgação/Governo do Rio de Janeiro

'Fizemos um esforço conjunto para garantir a qualificação do pré-natal e partos, além da capacitação de profissionais da atenção primária à saúde com cursos voltados para o pré-natal', diz a secretária de Saúde do Rio de Janeiro, Claudia Mello

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PARANÁ

O governo do Paraná diz que há uma pactuação da Linha de Cuidado Materno-Infantil no estado, com acompanhamento no pré-natal e vinculação da gestante ao hospital de referência e atenção ao parto conforme o risco gestacional

Roberto Dziura Jr/AEN

O Paraná também destacou a existência de um Grupo Técnico de Investigação e Agilização do Óbito para investigação dos óbitos maternos, infantis e fetais

Pixabay

SERGIPE

O governo de Sergipe citou que há um plano de redução da mortalidade materna, infantil e fetal; capacitações nas regiões de saúde; e Oficinas de Vigilância de Óbito para Intervenção em Saúde para médicos e equipes das de Atenção Primária

Divulgação/ Mário Sousa/Sergipe

Sergipe também afirmou que está elaborando um protocolo de pré-natal de risco habitual e uma Guia Prático de Abordagem da Gravidez na Infância nos Serviços de Saúde em Sergipe

arquivo pessoal

SANTA CATARINA

O governo de Santa Cataria frisou há um curso qualificação do pré-natal, estratificação do risco gestacional e a Rede Alyne está sendo reestruturada no estado

Divulgação/Governo de Santa Catarina

Outra estratégia de Santa Catarina é a criação de ambulatório de gestação de alto risco e a manutenção das atividades do Comitê Estadual e Prevenção de Óbitos Materno, Infantil e Fetal

Reprodução/Freepik

GOIÁS

Com o intuito de reduzir a morbimortalidade materno-infantil, a Rede Nascer em Goiás prevê estratégias de cofinanciamento do pré-natal e incentivo financeiro às maternidades com produção

Divulgação/Goiás

Outras estratégias de Goiás são: metodologia Canguru na Atenção Especializada e Atenção Primária a Saúde; educação permanente através do canal de telessaúde e calculadora de Estratificação de Risco Gestacional

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DISTRITO FEDERAL

O Distrito Federal tem capacitação contínua de enfermeiros e médicos em emergências obstétricas e elaboração de protocolos e normativas que norteiam e unificam a assistência

Minervino Júnior/CB/D.A.Press

Outras ações do DF são a elaboração e implementação do Fluxo Materno e Infantil/Pediátrico da RIDE e a revisão do Manual de Assistência de Enfermagem na atenção ao parto e nascimento

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AMAZONAS

O governo do Amazonas citou que houve a ampliação de leitos neonatais para aumentar a capacidade de atendimento, reduzir a sobrecarga das unidades e garantir mais acesso e qualidade na assistência

Evandro Seixas/SES-AM

O Amazonas acrescentou que estão sendo trabalhadas as estratégias para a qualificação e capacitação da rede de saúde na capital e no interior, junto com o Ministério da Saúde

Agência Brasil/ arquivo

AMAPÁ

O governo do Amapá respondeu que desenvolve o Plano de Ação Regional da Rede Alyne do Ministério da Saúde, fundamentado no Diagnóstico Situacional das Redes de Atenção e no Planejamento Regional Integrado

Divulgação/Márcio Pinheiro

Além disso, O Amapá atua com o Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil do Estado do Amapá, promovendo treinamento, planejamento e acompanhamento

Reprodução/Freepik

PERNAMBUCO

O governo de Pernambuco disse que tanto o Comitê Estadual de Estudos da Mortalidade Materna quanto o Grupo Condutor Estadual Rede Alyne trabalham com intuito de capacitar profissionais para qualificação do pré-natal

Divulgação/Governo de Pernambuco

Pernambuco também citou que oferece teleinterconsulta de pré-natal de alto risco, protocolo de redução de cesáreas e há a previsão de abertura de 5 novas maternidades pela atual gestão

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MINAS GERAIS

Minas Gerais informou que elaborou o Projeto Aurora, ação voltada ao fortalecimento do planejamento e da gestão em saúde, com o propósito de reduzir os índices de mortalidade materno-infantil no estado

Divulgação/Prefeitura de Ipanema

No ano passado, em Minas Gerais, foi publicado a Linha de Cuidado Materno-Infantil, documento que orienta profissionais sobre percurso assistencial e que abrange o planejamento reprodutivo até o acompanhamento da criança no primeiro ano de vida

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BAHIA

Bahia citou que uma das ações é o apoio na realização do Curso de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal e Atuação em Comitês de Mortalidade

Divulgação/Prefeitura de Alagoinhas

Outra iniciativa é a qualificação dos profissionais na sensibilização e investigação do óbito infantil, que atuam na Atenção Hospitalar e na Atenção Primária à Saúde na rede SUS no estado da Bahia

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SÃO PAULO

São Paulo citou a criação do IGM SUS Paulista, em 2023, programa que transfere recursos aos municípios para fortalecer a atenção básica, com base na redução mortalidade infantil, a ampliação da cobertura vacinal e o cumprimento das consultas de pré-natal

Divulgação/Governo de São Paulo

As ações de São Paulo voltadas à saúde da mulher são orientadas por dados epidemiológicos e incluem a organização da rede materno-infantil nas 18 Redes Regionais de Atenção à Saúde, com definição de maternidades de alto risco e unidades neonatais

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Os outros estados não responderam os questionamentos do Correio Braziliense

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