Centenas de pessoas se reuniram na quinta-feira (18/9) em Nova York e Burbank contra a suspensão do programa de Jimmy Kimmel após pressão do governo Trump
Em Los Angeles, manifestantes protestaram em frente ao El Capitan Entertainment Centre, local de gravação do 'Jimmy Kimmel Live!'
Na segunda-feira (15/9), Kimmel disse que 'a turma do Maga está desesperada para caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não seja um deles e fazendo de tudo para tirar proveito político disso'
Durante a mesma transmissão, o apresentador acrescentou: 'Entre uma acusação e outra, também houve luto'
Charlie Kirk, influenciador trumpista, foi morto na semana passada durante um evento na Universidade do Vale de Utah
As falas de Kimmel incomodaram Brendan Carr, presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC), que se manifestou contra o programa
O anúncio da suspensão foi feito pela Nexstar, empresa que controla afiliadas da ABC
A Nexstar busca aprovação da FCC para uma fusão que ampliaria seu alcance televisivo para 90% dos lares norte-americanos
Segundo o Wall Street Journal, a ABC recebeu ligações de anunciantes e afiliados preocupados após a exibição do programa de segunda-feira
Dana Walden, copresidente da Disney, conversou com Kimmel sobre seus planos para a transmissão do dia 17
Executivos da Disney e da ABC teriam aconselhado o apresentador a não insistir na abordagem feita no programa
A avaliação dos executivos era de que a postura de Kimmel poderia agravar ainda mais a situação política e corporativa
A direção também discutiu a proteção de seus funcionários diante da escalada de tensões
Pouco depois das críticas de Brendan Carr, a equipe do Jimmy Kimmel Live! recebeu e-mails com ameaças
Os protestos em várias cidades foram vistos como reação popular à tentativa de censura e ataque à liberdade de expressão