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Sufocante! Hong Kong tem pessoas vivendo em cubículos menores do que solitárias


Uma reportagem exibida no 'Fantástico', da TV Globo, mostrou como a crise no setor imobiliário afeta duramente a vida da população em uma das maiores metrópoles do mundo.

Por Lance
Fabian Bölling/Pixabay

Em Hong Kong, a falta de moradias acessíveis levou milhares de pessoas a viverem nos chamados “apartamentos-caixão”.

Reprodução/TV Globo

São verdadeiros microespaços sem janelas, com banheiros minúsculos e cozinhas compartilhadas.

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Algumas unidades chegam a ter menos de 2 metros de comprimento e 0,5 metro de largura.

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Para se ter uma ideia, esses espaços são ainda menores que uma solitária em uma prisão de Hong Kong.

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O fenômeno revela uma dura realidade marcada por aluguéis altos e desigualdade social extrema.

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Moradores pagam cerca de R$ 1.400 por mês por locais onde mal podem se mover, enquanto o luxo domina os arranha-céus da cidade.

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Especialistas apontam que a crise resulta de dois fatores: especulação imobiliária e da precarização do trabalho.

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Para alguns moradores, como Mr. Tang, o sonho é ter o mínimo de conforto e privacidade.

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'Um banheiro em que eu consiga entrar de frente. Uma cozinha. Um espaço para colocar uma cadeira e uma mesa ao lado da cama”, relatou ele.

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A assistente social Lain Shan Sze, que acompanha esses moradores há 30 anos, relata histórias marcadas pela solidão, calor sufocante e falta de dignidade.

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A faxineira Wai-Shan Lee, uma das moradoras dos “apartamentos-caixão”, revela que passou a viver ali após perder a mãe e brigar com o irmão.

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“Morar lá é devastador. Sinto falta da minha casa, quero muito voltar para o mundo de quando eu era pequena', contou ao Fantástico.

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Em Hong Kong, o preço médio de um imóvel é cerca de 20 vezes maior que a renda anual de um trabalhador comum.

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A escassez de moradias públicas e as filas de espera de anos tornam esses espaços minúsculos a única opção viável para quem ganha pouco.

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Organizações sociais pedem reformas estruturais e subsídios habitacionais, mas, por ora, os apartamentos-caixão continuam se multiplicando.

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Recentemente, esses espaços foram rebatizados de “microapartamentos” em uma tentativa de continuar monetizando em cima da desigualdade urbana.

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Com aproximadamente 7,4 milhões de habitantes, Hong Kong tem o maior número de arranha-céus do mundo, ultrapassando cidades como Nova York.

Marci Marc por Pixabay

Paradoxalmente, em meio a tanta riqueza, o espaço é tão escasso que cemitérios verticais e crematórios automatizados foram criados para lidar com a falta de terreno.

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