O episódio foi reconhecido pelo Papa João Paulo II em 2000 e levou à construção da primeira igreja do estado de São Paulo dedicada a Bakhita em Santos.
Após ser comprada por um cônsul italiano, Bakhita foi levada para a Itália.
Em Veneza, ela ingressou na ordem das Irmãs Canossianas, onde descobriu a fé cristã.
Ela obteve sua liberdade após o tribunal italiano decidir que a escravidão não era legalmente reconhecida no país.
Em 1890, Bakhita recebeu o Batismo, a Confirmação e a Primeira Comunhão, adotando o nome de Josefina.
Seis anos depois, em 1896, ela ingressou na ordem das Irmãs Canossianas.
Bakhita era conhecida por sua bondade, humildade e sorriso constante, mesmo após todas as dores que viveu.
Ela morreu em 8 de fevereiro de 1947, na cidade italiana de Schio, onde passou grande parte de sua vida religiosa.
Em 1º de outubro de 2000, o papa João Paulo II a canonizou, tornando-a Santa Josefina Bakhita, a primeira santa do Sudão.
Hoje, a Santa Josefina Bakhita é considerada padroeira do Sudão e das vítimas de tráfico humano e de escravidão.
Seu legado inspirou o Dia Mundial de Oração e Reflexão Contra o Tráfico de Seres Humanos, instituído pelo Papa Francisco e celebrado todo 8 de fevereiro.