Diferentemente de outras ocasiões, o presidente da República, Jair Bolsonaro, não usou o Twitter para anunciar o novo ocupante do cargo de ministro da Educação. Desta vez, a rede social escolhida foi o Facebook. Foi lá que ele revelou o nome de Milton Ribeiro para a pasta.
No post, Bolsonaro relata que Ribeiro é doutor em educação pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em direito e teologia.
Ribeiro é membro da Comissão de Ética da Presidência da República desde maio do ano passado. Ele é ainda ex-vice-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
Estudos e religião
No currículo lattes, Ribeiro apresenta uma série de especializações, várias delas com cunho religioso, como as feitas em Velho Testamento, pelo Centro Teologico Andrew Jumper, e em Teologia do Velho Testamento, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Milton acumularia também pós-graduações em gestão universitária e direito imobiliário. Os trabalhos de mestrado e doutorado não deixaram de fora a temática religiosa.
No mestrado em direito, a dissertação foi sobre liberdade religiosa. No doutorado, o tema da tese foi calvinismo no Brasil e organização: o poder estruturador da educação.
Sucessão
Milton Ribeiro sucede Carlos Decotelli, que ficou pouquíssimo tempo no Ministério da Educação (MEC), após inconsistências no currículo dele terem sido questionadas e até desmentidas, incluindo o pós-doutorado na Alemanha e o doutorado na Argentina. Até mesmo plágio foi verificado na dissertação de mestrado, segundo análise.
Antes de indicar Milton Ribeiro, Bolsonaro sondou vários candidatos para liderar o MEC. Ele buscava um perfil que promova "conciliação".
Veja post de Bolsonaro sobre o novo ministro:
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