
Nesta quarta-feira (25/11), a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul (DPE) entrou com uma ação indenizatória contra a rede de mercados Carrefour, por danos morais e coletivos, após o homicídio de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos. O órgão pede o valor de R$ 200 milhões que, após o processo, deverá ser destinado a fundos de combate à discriminação e à defesa do consumidor.
A vítima do crime, um homem negro, foi espancado até a morte por dois seguranças do hipermercado na última quinta-feira (19/11), na zona norte de Porto Alegre. A empresa de segurança privada Vector, responsável pela contratação dos seguranças, também foi incluída na ação movida pela Defensoria. Além disso, o órgão solicita que o Carrefour crie, no prazo de 10 dias, um plano de combate ao racismo e tratamento discriminatório voltado a funcionários, bem como a adoção de campanhas de conscientização nas redes sociais e na mídia.
O aparelhamento da nova delegacia de combate à intolerância também foi exigido pela instituição, que cobra ainda que sejam pagos os gastos pelo uso da Brigada Militar na segurança dos locais onde ocorreram manifestações contra o racismo devido à morte de Freitas.
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