Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou que mais 6,5 milhões de doses foram enviadas para estados e Distrito Federal a partir desta quarta-feira (2/6). Com isso, o Ministério da Saúde ultrapassou a casa de 100 milhões de doses distribuídas para todo o Brasil.
Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os números mostram o trabalho do governo federal na meta de vacinar toda a população brasileira até o final de 2021. “Essa é uma marca importante porque representa a concretização do nosso esforço para garantir a vacinação à população brasileira. Nós estamos cuidando de vidas com doses de esperança”, afirma o titular da pasta.
Até agora, são mais de 54 milhões de brasileiros com acesso às vacinas contra covid-19, ou seja, um terço da população vacinada, de acordo com Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde. Do total de doses distribuídas: 52 milhões foram da vacina da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz; 47,1 milhões, da Coronavac/Butantan; e 3,5 milhões, da vacina da Pfizer/BioNTech.
A distribuição realizada até o momento já permitiu a aplicação de doses em 18 dos 28 grupos prioritários do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (PNO), definidos de acordo com os riscos maiores de agravamento da doença e sua vulnerabilidade social. O objetivo é reduzir os casos de óbitos e garantir a manutenção dos serviços de saúde e dos serviços essenciais.
Até agora, maio foi o mês com a maior distribuição desde o início da campanha nacional: foram enviados para todo o país mais de 33 milhões de doses de imunizantes. O governo federal anunciou ter investido R$ 29,9 bilhões para a compra de vacinas — mais de 600 milhões de doses estão encomendadas para serem entregues até o fim do ano, após acordos fechados com diferentes laboratórios.
Novidades na distribuição
Nesta semana, o Ministério da Saúde coordena a entrega de novos lotes de vacinas, com 5,9 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e 629,4 mil doses da Pfizer/BioNTech.
Essa distribuição tem duas novidades: o ministério começa a enviar doses para início da vacinação dos trabalhadores da educação, grupo prioritário que teve sua imunização antecipada. A outra é que essa será a primeira distribuição das vacinas da Pfizer com a nova recomendação de armazenamento aprovada pela Anvisa. A partir de agora, as doses da farmacêutica podem ficar refrigeradas de +2°C a +8°C por até 31 dias, o que permite que todos os municípios brasileiros recebam o imunizante — antes, o prazo era de apenas cinco dias.
Além dos trabalhadores da educação, segue também a vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, povos quilombolas e ribeirinhos, e trabalhadores do transporte aéreo. O Ministério da Saúde também autorizou a imunização da população em geral por ordem decrescente de faixa etária, após conclusão da vacinação dos grupos prioritários mais vulneráveis e trabalhadores da educação. As orientações estão no 20º informe técnico.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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