Investigação

Polícia Federal prende 8 integrantes da maior milícia do Rio de Janeiro

PF do Rio cumpriu nesta quinta-feira (25/8) mandados de prisão contra milicianos investigados por extorsão e homicídios. Quadrilha é chefiada por Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como "Zinho"

João Gabriel Freitas*
postado em 25/08/2022 15:28 / atualizado em 25/08/2022 15:30
As autoridades já prenderam oito pessoas do grupo de milicianos que atua na zona oeste da capital e na Baixada Fluminense -  (crédito: Reprodução/PF)
As autoridades já prenderam oito pessoas do grupo de milicianos que atua na zona oeste da capital e na Baixada Fluminense - (crédito: Reprodução/PF)

A Polícia Federal do Rio de Janeiro cumpriu na manhã desta quinta-feira (25/8) mandados de prisão contra integrantes da quadrilha chefiada por Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como "Zinho”. O grupo é considerado a maior milícia em atividade no estado.

As autoridades já prenderam oito pessoas do grupo de milicianos que atua na Zona Oeste da capital e na Baixada Fluminense. Entre eles está Geovane da Silva Mota, o "GG", indicado pelo Ministério Público como participante do primeiro escalão da organização criminosa. Ele foi preso em Gramado, no Rio Grande do Sul.

Segundo a investigação do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), o grupo é investigado por esquema de extorsão aos civis por uso de espaços públicos, fraudes atreladas ao comércio de armas de fogo e corrupção ativa de agentes das forças de segurança.

Os criminosos também são apontados como responsáveis de diversos homicídios contra milicianos rivais, comandados por Danilo Dias, conhecido como “Tandera”. “Os elementos de prova arrecadados até o momento evidenciam uma matança generalizada fomentada pela organização, que tem como pilar para o seu funcionamento e manutenção a destruição dos integrantes da milícia rival e de quaisquer pessoas que possam auxiliar os seus inimigos, ou prejudicar o andamento de suas atividades criminosas”, afirma o MP.

A operação ainda revelou que há criminosos alocados exclusivamente para fazer, de forma “incessante”, o levantamento de dados pessoais e a vigilância dos alvos que devem ser “abatidos”.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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