Meio Ambiente

IBGE faz mapeamento inédito sobre a biodiversidade brasileira

Segundo o IBGE, o Brasil está entre os 17 países que abrigam mais de 70% das espécies conhecidas no planeta

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponibilizou, nesta quinta-feira (23/11), um estudo inédito que mapeia os registros de ocorrência da fauna e da flora oriundos de diferentes fontes, que foram inseridos no Sistema de Informação da Biodiversidade Brasileira (SiBBr), plataforma online criada em 2014, gerenciada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que integra dados e informações a respeito da biodiversidade e dos ecossistemas brasileiros.

A plataforma fornece subsídios aos órgãos públicos para conservação e sustentabilidade. Instituições nacionais de ensino e pesquisa públicas ou privadas são os principais provedores de dados do SiBBr. O sistema faz parte da Global Biodiversity Information Facility, iniciativa multilateral que reúne cerca de 60 países.

De acordo com o IBGE, foram analisados mais de 22,5 milhões de registros de ocorrência de fauna e flora, provenientes de diversas fontes. Os grupos taxonômicos observados foram anfíbios, artrópodes, aves, mamíferos, fungos, peixes, plantas e répteis. O Brasil está entre os 17 países que abrigam mais de 70% das espécies conhecidas no planeta.

 

 

O analista de biodiversidade do IBGE Leonardo Bergamini explica que existe uma demanda muito grande dentro e fora do Brasil por informações sobre a biodiversidade nacional. “O objetivo do estudo foi avaliar o conjunto de informações disponíveis no SiBBr, identificando lacunas e limitações dos dados. O IBGE tem a missão de retratar o Brasil e a biodiversidade é uma peça fundamental desse retrato. Além de contribuir com o SiBBr através de coleções biológicas mantidas pelo IBGE, também temos procurado avançar na produção de estatísticas”.

Parceria

A analista de Negócios do SiBBr Clara Fonseca chama a atenção para a relevância de parcerias como a do IBGE. “Precisamos que mais pessoas conheçam o SiBBr, de modo que os dados possam ser utilizados pela sociedade em políticas públicas de preservação do meio ambiente. Quanto mais visibilidade o sistema tiver, maior será o número de pesquisadores estimulados a divulgar suas descobertas”.

 *Estagiária sob a supervisão de Vinicius Doria

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