SAÚDE

Vacina contra dengue terá prioridade no SUS e limitação na rede privada

Vacina será aplicada no público-alvo de regiões endêmicas, em 521 municípios. A fabricante disse que os esforços estão voltados para atender a demanda do Ministério da Saúde

A vacina contra a dengue teve o registrado aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março do ano passado -  (crédito: Reprodução/Freepik)
A vacina contra a dengue teve o registrado aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março do ano passado - (crédito: Reprodução/Freepik)
postado em 06/02/2024 15:33

A farmacêutica japonesa Takeda informou, na segunda-feira (5/2), que a vacina Qdenga contra a dengue terá prioridade no Sistema Único de Saúde (SUS) e será limitada na rede privada. O imunizante teve o registrado aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março do ano passado. A vacina será aplicada no público-alvo de regiões endêmicas, em 521 municípios.

"Em linha com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde, portanto seus esforços estão voltados para atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) que considera faixa etária e regiões para receberem a vacina", diz o comunicado da fabricante.

"Conforme já anunciado, temos garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para o ano de 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para o ano de 2025. Em paralelo, estamos buscando todas as soluções possíveis para aumentar o número de doses disponíveis no país, e não mediremos esforços para isso", acrescenta a Takeda.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o combate à dengue está concentrado na eliminação do mosquito transmissor. “A vacina é nosso instrumento de esperança em relação a um problema de saúde pública que tem quase 40 anos. Temos de celebrar. Mas a vacina no quantitativo que o laboratório pode nos entregar, sendo ela de duas doses, e observando uma situação como a do Distrito Federal e de outros municípios, então não pode ser apontada ainda como solução”, pontuou.

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