Uma empresária foi espancada durante 20 minutos por sete mulheres nesse sábado (4/5), em Florestal, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Nas redes sociais, Brenda Lara, de 34 anos, compartilhou imagens dos hematomas sofridos e das suspeitas pelas agressões. Ainda não se sabe o que motivou a violência.
De acordo com relatos, a vítima, que mora em Contagem, estava passando o fim de semana na casa dos pais em Florestal. Na noite de sábado, decidiu ir ao Bar do Idalmo, em uma área rural, com um amigo. Lá, eles conversaram com outros conhecidos até que o homem que acompanhava Brenda foi ao banheiro.
Nesse momento, a vítima ficou conversando com uma moça, que testemunhou a situação, até que uma senhora a chamou para conversar em um local mais afastado. Em determinado momento, a testemunha percebeu que a mulher começou a agredir a empresária e outras seis mulheres entraram na briga.
Brenda foi espancada pelas mulheres durante 20 minutos e apenas a mulher com quem conversava inicialmente prestou ajuda. Quando o amigo da empresária retornou, tentou ajudar na situação, mas a violência foi o suficiente a ponto dela perder a consciência e ficar com diversos hematomas pelo corpo. Uma de suas unhas também foi arrancada.
De acordo com a mãe de Brenda, a comerciante Sandra Dee Ferreira, a filha recebeu socos, pontapés e chutes, principalmente na cabeça e barriga, e se encontra em estado de choque até agora. A mulher foi encaminhada ao hospital, onde contataram a Polícia Civil e um boletim de ocorrência (B.O.) foi registrado.
Ainda não se sabe o que motivou a briga generalizada, mas a vítima relatou que a mulher que iniciou a conversa seria mãe de um homem que tentava se relacionar com ela.
Revolta
A mãe da vítima relata sentir uma grande revolta diante do caso, não apenas por ser sua filha, mas pela falta de ação dos presentes no momento da agressão. Ela conta que a mesma senhora que bateu em Brenda já agrediu outra jovem da cidade, então espera que a justiça seja feita.
"Eu espero justiça de todas as formas. Eu tô vivendo um minuto de cada vez, porque é muito difícil quando a gente vê a situação das mulheres que apanham de todo mundo. A gente pensa em se colocar no lugar, mas você imaginar que uma pessoa pega sua filha, chutam ela durante 20 minutos é muito difícil”, desabafa.
Sandra reforça que representa e luta por causa sociais, principalmente no combate a injustiças contra as mulheres e diz sentir tristeza em dobro pela situação. Ela reforça que é inadmissível esse tipo de violência ainda acontecer e que espera que as criminosas sejam localizadas e punidas.
“Eu espero só que a justiça seja feita para a Brenda, assim como para as outras pessoas aqui de Florestal, né? Espero que ninguém tenha que passar pelo que a minha filha está passando novamente”, conclui.
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