FRAUDE NO INSS

INSS: Idosos se passam por pessoas fictícias e geram prejuízo milionário

Segundo a PF, criminosos que agiam na capital e Grande BH falsificavam certidões, identidades e comprovantes de endereço, recebendo os valores por 20 anos

Três mandados de prisão e oito de busca e apreensão foram cumpridos na Grande BH -  (crédito: PF/Divulgação)
Três mandados de prisão e oito de busca e apreensão foram cumpridos na Grande BH - (crédito: PF/Divulgação)

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça-feira (6/5), uma operação contra fraudes contra a previdência social em Belo Horizonte e região metropolitana. Três mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão foram cumpridos. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 11,5 milhões, acumulado ao longo de 20 anos de atuação do grupo criminoso, composto por idosos.

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A investigação foi conduzida em parceria com a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), do Ministério da Previdência Social, e desarticulou um grupo que atuava em Belo Horizonte, Betim e Contagem. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal de BH.

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Segundo a PF, os alvos da operação eram dez idosos que criavam pessoas fictícias com a falsificação de certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de endereço para fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

De acordo com a polícia, a maioria das fraudes envolvia benefícios assistenciais a idosos de baixa renda. Ao todo, os idosos se passaram por 40 pessoas fictícias e receberam valores indevidos por quase 20 anos, somando um prejuízo de mais de R$ 11,5 milhões. 

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Ainda segundo a PF, o desmanche do grupo criminoso evitou um dano adicional que poderia passar de R$ 5,2 milhões aos cofres públicos. 

Os membros do grupo foram identificados e poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa.

G
postado em 06/05/2025 09:49 / atualizado em 06/05/2025 09:52
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