
O Congresso Nacional recebeu uma iluminação especial, nesta terça-feira (8/7), para alertar para os riscos das zoonoses, doenças transmitidas entre animais e humanos. A ação é realizada em comemoração ao Dia Mundial das Zoonoses, que tem como objetivo estimular políticas públicas para diminuir o contágio.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as zoonoses representam 2,4 bilhões de casos de doenças e 2,2 milhões de mortes por ano. Há, segundo a organização, mais de 200 tipos de zoonoses. Cerca de 60% das doenças infecciosas humanas têm origem em animais.
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No Brasil, há um projeto de lei em tramitação na Câmara para criar uma data nacional. O objetivo, segundo o autor do texto, o deputado federal Zacharias Calil (União Brasil-GO), é estimular as discussões sobre o tema.
“No Brasil, as zoonoses representam um desafio significativo para a saúde pública. Algumas das zoonoses mais comuns incluem a raiva, a leishmaniose, a doença de Chagas e a febre amarela. A prevalência dessas doenças é influenciada por vários fatores, incluindo a proximidade de animais selvagens e domésticos, as condições socioeconômicas e a falta de acesso a serviços de saúde e saneamento”, escreveu Zacharias na justificativa do projeto.
A criação do dia nacional, segundo o deputado, serviria para aumentar a conscientização sobre as doenças e promover ações de prevenção e controle. O projeto está na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, algumas zoonoses, como a raiva, são 100% preveníveis por meio da vacinação e outros métodos. A prevenção varia para cada patógeno, mas há uma série de padrões — incluindo políticas públicas — que são essenciais, segundo a OMS, para diminuir as chances de contágio.
Ciência e Saúde
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