RIO DE JANEIRO

Familiares se desesperam após bebê ser enterrado como indigente

Mãe e pai do bebê Gael alegam que sepultamento ocorreu sem consentimento

Os pais, Gabriel do Nascimento e Jheneffer Moraes, alegam que o sepultamento ocorreu na sexta-feira da semana passada no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, sem consentimento
 -  (crédito: Reprodução)
Os pais, Gabriel do Nascimento e Jheneffer Moraes, alegam que o sepultamento ocorreu na sexta-feira da semana passada no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, sem consentimento - (crédito: Reprodução)

Foi sepultado como indigente o corpo do bebê Gael, que estava desaparecido depois de ter sido liberado do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo. O feto morreu ainda no útero da mãe no dia 24 de agosto, após complicações no sexto mês de gestação.

A declaração de óbito aponta que a morte ocorreu por anóxia intrauterina, ou seja, falta ou redução de oxigenação para o feto. Os pais, Gabriel do Nascimento e Jheneffer Moraes, alegam que o sepultamento ocorreu na sexta-feira da semana passada no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, sem consentimento.

Foi sepultado como indigente o corpo do bebê Gael, que estava desaparecido depois de ter sido liberado do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo. O feto morreu ainda no útero da mãe no dia 24 de agosto, após complicações no sexto mês de gestação.

A declaração de óbito aponta que a morte ocorreu por anóxia intrauterina, ou seja, falta ou redução de oxigenação para o feto. Os pais, Gabriel do Nascimento e Jheneffer Moraes, alegam que o sepultamento ocorreu na sexta-feira da semana passada no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, sem consentimento.

O advogado Eduardo Cavalcanti, que representa os familiares, alega que a história apresenta muitas contradições.

“Constatamos uma série de irregularidades, como divergência nas informações do hospital, divergência de informações da Rio Pax e o absurdo que foi a criança ser sepultada como indigente. O próximo passo do nosso escritório é requerer a exumação do cadáver e a realização de exames de DNA”, disse o advogado.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a família não providenciou o sepultamento no prazo de 72 horas após a morte e que o corpo foi removido pela prestadora de serviço no dia 5 de setembro.

A concessionária Rio Pax informou que prestou o atendimento do serviço funerário de forma gratuita por solicitação do Hospital Municipal Albert Schweitzer e que o sepultamento ocorreu no último dia 5 no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. O caso está sendo investigado pela delegacia de Realengo.

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Por Tupi
postado em 13/09/2025 10:13
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