
Em São Paulo, duas mulheres foram presas com 162 garrafas de uísque falsificado, sem nota fiscal e rótulos desconhecidos no Brasil. O caso aconteceu na noite de quarta-feira (1º/10) no município de Dobrada (SP), quando policiais do Tático Ostensivo Rodoviário abordaram as suspeitas, de 23 e 24 anos, em rodovia estadual.
Ao revistar o carro, os agentes de segurança encontraram garrafas de uísque de diferentes marcas, além de 97 rótulos falsificados. Segundo o boletim, a dupla seguia para Jaboticabal (SP), cidade em que moram, onde iriam revender os produtos ilegais para estabelecimentos comerciais e produtores de eventos. O carro e a mercadoria foram apreendidos.
O caso foi registrado como falsificação, corrupção ou adulteração de bebidas na Delegacia de Matão. As mulheres foram encaminhadas para a Cadeia Pública de São Carlos.
Outra operação na quarta-feira apreendeu 1,8 mil lacres e tampas de uísques de diferentes marcas nacionais e importada e três garrafas vazias na Zona Sul de São Paulo (SP). “A suspeita é que os irmãos substituíam o conteúdo de garrafas de marcas importadas e de maior valor agregado por líquidos de bebidas mais baratas ou produzidos de forma artesanal, adicionando posteriormente tampas e lacres falsificados. Dessa forma, os produtos eram comercializados como se fossem originais”, diz publicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP).
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Casos no Ceará
A Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE) apreendeu 60 mil garrafas de bebidas destiladas sem nota fiscal na Região Metropolitana de Fortaleza. A pasta afirma que redigiu auto de infração, o suspeito tem até 20 dias úteis para pagar impostos devidos e ter a liberação da carga ou apresentar recurso.
Operação aconteceu no último domingo (26/9), data em que os casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas ganharam repercussão. “O documento fiscal não apenas comprova a origem da mercadoria, mas também garante o cumprimento das obrigações tributárias”, diz o texto. Comunicado não aponta se as bebidas apreendidas eram adulteradas.