Dois presos descritos como de "alta periculosidade" fugiram, na noite de Natal (25/12), da Unidade de Tratamento Penal de Cariri do Tocantins (UTPC), um presídio de segurança máxima a 264km de Palmas. Até a tarde deste domingo (28/12), mais de 60 horas depois, nenhum dos dois havia sido encontrado. Um deles é Renan Barros da Silva, de 26 anos, um assassino condenado a 72 anos de prisão. O outro, Gildásio Silva Assunção, de 47 anos, também responde por um homicídio.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Tocantins (SSP/TO), as forças de segurança fazem buscas pela região sul do estado para encontrar e recapturar os detentos, o que ainda não aconteceu. Os dois conseguiram fugir depois de serrar as grades de uma das celas. Em seguida, saíram pelo alambrado com o auxílio de uma corda improvisada e lençóis. A ausência de ambos só foi percebida na manhã seguinte.
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A SSP também informou que a dupla é integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles cumpriam pena em regime fechado por outros crimes, mas, principalmente, por homicídios. Renan Barros da Silva recebeu da polícia a classificação de serial killer.
Ele matou três homens e deixou outro ferido em Araguaína, cidade no norte do estado. Em maio de 2021, ele já havia matado outras três pessoas, totalizando seis vítimas. Em 2023, foi condenado a 72 anos de prisão. Já Gildásio Silva Assunção, tem quatro condenações, o que resultou em pena de 46 anos.
Leia a nota completa da Secretaria de Segurança Pública de Tocantins (SSP/TO), na íntegra:
Nota à Imprensa
Data: 28/12/2025
Assunto: Buscas por foragidos
"A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO) informa que as forças de segurança seguem mobilizadas na região sul do estado para a localização de dois detentos que fugiram da Unidade de Tratamento Penal de Cariri do Tocantins, no último dia 25. Até o momento, não houve captura.
Os detentos Gildásio Silva Assunção, de 47 anos, e Renan Barros da Silva, de 26 anos, conseguiram serrar as grades de uma das celas e fugiram pelo alambrado usando uma corda improvisada com lençois.
Os dois foragidos possuem vínculo com o grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) e cumpriam pena em regime fechado por homicídios e outros crimes. Os indivíduos são considerados de alta periculosidade.
As diligências seguem em andamento, com atuação integrada de equipes da Polícia Civil e de outras forças de segurança, em diferentes frentes investigativas, com foco na localização e recaptura dos foragidos.
A SSP/TO reforça que informações que possam contribuir com a localização podem ser repassadas pelos telefones 190 ou 197, ou pelo telefone da Central de Flagrantes 24 horas de Gurupi, (63) 3312-4110, que funciona também via WhatsApp. O sigilo da denúncia é absoluto."
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