BICHOS

Gata resgatada por integrantes de ONG no Buraco do Tatu aguarda adoção

Tatu espera um lar desde que foi resgatada, em junho. Em nove anos, organização não governamental do DF ajudou mais de 1,4 mil animais a ganharem um lar

Jonatas Martins*
postado em 14/07/2021 21:04 / atualizado em 14/07/2021 21:06
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

Uma gatinha resgatada no Buraco do Tatu está em busca de um lar. Tatu, como foi batizada pela ONG que a acolheu, a Clube do Gato, recebeu esse nome por ter sido encontrada no Buraco do Tatu. Cecília Prado, coordenadora da organização, conta que o animal estava em choque na rua movimentada, e faminta. “Nós a enxergamos e não acreditávamos que um gato estava parado ali na beirada daquela pista super movimentada, em horário de pico”, contou.

Ela e outra integrante decidiram parar o carro ali mesmo para socorrer a Tatu. Cecília relata que a gata estava muito assustada e o maior medo era de que corresse para a pista e fosse atropelada. Outro motorista também parou o carro, pensando que as mulheres precisavam de ajuda com o veículo.

“Quando apontamos a gata, ele não hesitou e, antes que pudéssemos mostrar nossa preocupação, ele saiu correndo em direção a ela. Quando o alcançamos, ele já estava abaixado acariciando-a. Então, nós a colocamos na caixa de transporte que sempre levamos no carro”, contou a coordenadora. Depois do susto, Tatu foi levada ao veterinário e passou por exames. A gata está bem e aguarda ser adotada.

De acordo com Cecília Prado, os animais acolhidos pelo Clube do Gato ficam em lares temporários de voluntários. “Temos um número limitado de animais tanto por trabalharmos assim, quanto em razão dos custos, pois só disponibilizamos para adoção animais comprovadamente saudáveis – vermifugados, testados para FIV e FELV e castrados. Também fornecemos suporte pós-adoção para cada adotante, um dos diferenciais do nosso trabalho."

Serviço para a população

O Clube do Gato surgiu em 2012 para criar um canal de informações úteis sobre os animais e prestar serviços relacionados à posse responsável dos felinos. Com o crescimento, o grupo começou a promover adoções de gatos abandonados e se oficializou como uma ONG sem fins lucrativos. Mais de 1,4 mil animais ganharam um lar por conta da ação.

Para lidar com a necessidade de recursos, o projeto vende “produtos do bem”. O grupo tenta se desenvolver como uma “ONG empreendedora” para não depender por completo das doações, que “normalmente não são suficientes para arcar com os custos da quantidade de animais auxiliados pelo projeto”.

Os produtos eram vendidos em eventos, mas o comércio passou a acontecer virtualmente com a pandemia de covid-19. “Assim nasceu nossa loja on-line que, atualmente, vende para todo o DF. Sem ela, seria impossível continuarmos esse trabalho, ainda mais na pandemia, quando houve aumento tanto no número de animais abandonados quanto na quantidade de pessoas interessadas em adotar um gato”, relata a coordenadora.

Os interessados em ajudar o projeto podem adquirir um produto na loja virtual ou fazer uma doação de qualquer valor na conta da ONG, por meio do PIX número 28.937.730/0001-32. Há também a possibilidade de auxiliar oferecendo lar temporário a um animal resgatado. Para maiores informações, consulte o Clube do Gato nas redes sociais

* Estagiário sob supervisão de Mariana Niederauer






Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação