Feminicídio

Condenado homem que matou mulher e atirou no filho na Asa Norte

Pena foi fixada em 42 anos de prisão em regime fechado. Acusado não poderá recorrer em liberdade

Correio Braziliense
postado em 21/07/2021 17:43 / atualizado em 21/07/2021 17:44
Conselho que proferiu a sentença levou em conta os agravantes indicados pelo MPDFT -  (crédito: Divulgação/MPDFT)
Conselho que proferiu a sentença levou em conta os agravantes indicados pelo MPDFT - (crédito: Divulgação/MPDFT)

A Promotoria de Justiça do Tribunal Júri de Brasília condenou Ranulfo do Carmo Silva, 74 anos, pelo feminicídio da mulher, Diva Maria Maia da Silva, e pelas tentativas de homicídio do filho e de uma vizinha. O julgamento ocorreu nesta terça-feira (20/7). A pena foi fixada em 42 anos de prisão em regime fechado.

Ranulfo não poderá recorrer em liberdade. Ele está preso desde quando cometeu o crime, em 2019. O conselho de sentença aceitou os agravantes enviados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por motivação torpe (devido a brigas familiares).

Memória

O crime aconteceu em 28 de janeiro, após Diva e Régis terem viajado para Goiânia (GO) no fim de semana. O filho, servidor do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), havia feito uma prova de concurso na capital do estado. Mãe e filho chegaram em casa, de volta de Goiânia, depois das 10, da segunda-feira em que aconteceu o crime. Ranulfo chegou alguns minutos depois e começou a discutir com Régis.

Devido à gritaria, uma vizinha  entrou no apartamento para tentar separar a briga. De acordo com as investigações da 2º Delegacia de Polícia, Ranulfo teria entrado, neste momento, no quarto para pegar um revólver. Quando voltou para a sala, apontou a arma para Régis e disparou ao menos cinco vezes contra o peito do rapaz. A vizinha fugiu do local para tentar pedir socorro.

Ranulfo então voltou para o quarto, recarregou a arma, e atirou seis vezes contra a mulher, Diva, que morreu no local. O homem tentou fugir, mas foi capturado pela polícia enquanto dirigia na Epia Sul, minutos após cometer o crime. Régis sobreviveu, mas precisou ficar internado quase 15 dias.

*Com informação do MPDFT

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