O piloto do helicóptero que caiu, no último domingo, na região de Poconé (MT), com cerca de 300kg de cocaína, fingiu ser mecânico antes de ser preso, nesta quarta-feira (4/8). Ele foi detido no local do acidente, ao lado da aeronave, por uma equipe do Corpo de Bombeiros, que apagava um incêndio no local.
Ele foi identificado como Alberto Ribeiro Pinto Junior, terceiro sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). De acordo com a coordenadoria dos bombeiros do Mato Grosso, o suspeito estava fraco.
“A guarnição atuou em incêndio florestal, próximo a região da queda do helicóptero. Durante o monitoramento, foi encontrado um homem sujo e debilitado na mata. De imediato, os bombeiros suspeitaram dele ser o piloto, mesmo ele negando toda a situação. Ele alegava ser um mecânico, que estava atrás de peças para vender. Então o suspeito foi encaminhado pela guarnição para a Delegacia da Polícia Civil”, conta.
Quatro militares participaram da operação. “O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso atuou em um incêndio florestal, no dia 3 de agosto. O incêndio foi extinto às 20h e o fazendeiro alertou de que o piloto do helicóptero que estava com 300kg de cocaína ainda estava foragido. Na manhã do dia seguinte, a guarnição retornou ao local que teve o incêndio com quatro militares para monitorar se havia, ainda, algum indício de fogo”, disse a coordenadoria.
Houve o interrogatório e o auto de prisão em flagrante do piloto, por crime de corrupção ativa e incêndio em lavoura. Após autuação, o homem foi encaminhado imediatamente a delegacia da Polícia Civil. No momento, Alberto está detido em um presídio militar que fica localizado na Chapada dos Guimarães. Pelos crimes descritos, ele pode ser condenado à pena de 2 anos a 12 anos.
Lembre o que aconteceu
A aeronave tombou domingo (1º/8), na zona rural de Poconé (MT), a cerca de 100km da capital Cuiabá, e carregava cerca de 300kg de cocaína. O helicóptero foi encontrado durante uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) e está no nome de um policial civil do Distrito Federal, identificado como Rooney José Barbosa, segundo registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em seu nome, constam também outras quatro aeronaves.
O helicóptero modelo Robinson R44 caiu em uma fazenda, na região do Pantanal. A equipe do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) avistou a aeronave praticamente destruída. Em buscas na área, a equipe avaliou a droga em quase R$ 7 milhões.
Agentes da PF, com o apoio do Grupo Estadual de Segurança na Fronteira (Gefron) da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT) e do Ciopaer, encontraram a aeronave durante operação que visa combater uma organização criminosa envolvida em tráfico internacional.
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