Economia

Setor Comercial Sul tem 680 salas e 101 lojas sem funcionar, diz Sindivarejista

Crise sanitária do novo coronavírus, falta de estacionamentos e segurança no local são alguns dos motivos apontados para o número espaços desativados na área

Correio Braziliense
postado em 09/08/2021 20:24 / atualizado em 09/08/2021 21:24
Lojistas afirmam que área envelheceu precocemente -  (crédito: Minervino)
Lojistas afirmam que área envelheceu precocemente - (crédito: Minervino)

Um levantamento do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista) aponta que o Setor Comercial Sul (SCS) tem pelo menos 101 lojas fechadas e 680 salas sem funcionar. Das seis áreas do SCS a mais afetada é a quadra 2, com 29 lojas sem operar há pelo menos oito meses.

Na avaliação do sindicato, as razões passam pela pandemia, pelo excesso de ambulantes e a falta de segurança durante o dia e a noite.

O vice-presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, pontua que outro fator que contribui para o problema no SCS é a escassez de vagas para carros nos estacionamentos a céu aberto. O local também possui diversos prédios antigos, construídos sem vagas para carros no subsolo.

“A partir das 9 horas da manhã fica impossível estacionar e os estacionamentos pagos são caros”, pondera. O vice-presidente destaca: “lojas e salas fechadas não geram emprego, nem renda, e contribuem para acentuar a crise que atinge há anos o SCS. Há que se buscar uma solução para ao menos reduzir este cenário negativo”, avalia.

Sebastião defende que como o SCS foi criado em 1960, a área envelheceu precocemente com o surgimento de prédios mais modernos em outros locais de Brasília. Por isso, os grandes escritórios buscam comprar ou alugar salas em outras áreas.

Dados do levantamento:

  • Quadra 1: 26 lojas fechadas
  • Quadra 2: 29 lojas fechadas
  • Quadra 3: 16 imóveis sem funcionar
  • Quadra 4: 12 lojas sem operação
  • Quadra 6 (a mais perto da W3 Sul): 18 lojas fechadas

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação