PANDEMIA

Covid-19: transmissão no DF sobe 16% em 4 dias e está em 1,08

Índice estava em 0,93 na sexta (10/9). Média de mortes está em queda, mas cálculo para os casos não diminui desde 18 de agosto

Ana Isabel Mansur
postado em 14/09/2021 18:09 / atualizado em 14/09/2021 19:15
O número representa a quantidade de pessoas que um paciente contaminado pode infectar: cada 100 brasilienses com covid-19 podem transmiti-la a outros 108 -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)
O número representa a quantidade de pessoas que um paciente contaminado pode infectar: cada 100 brasilienses com covid-19 podem transmiti-la a outros 108 - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

Confirmando a previsão de especialistas acerca do maior risco de contaminação com a variante delta da covid-19, a taxa de transmissão da doença aumentou 16% em apenas quatro dias no Distrito Federal. Na última sexta-feira, o índice estava em 0,93, e nesta terça-feira (14/9), alcançou 1,08.

O número representa a quantidade de pessoas que um paciente contaminado pode infectar: cada 100 brasilienses com covid-19 podem transmiti-la a outros 108. A pandemia é considerada fora de controle quando a taxa está acima de 1.

Com mais 876 infecções em 24 horas, o DF acumula 481.699 casos da doença, dos quais 463.540 (96,2%) são considerados recuperados. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou mais oito mortes no último boletim, todas ocorridas entre sábado (11/9) e segunda (13/9) — nenhuma ocorreu nesta terça (14/9). No total, 10.230 brasilienses perderam a vida para a covid-19. 

Mortes

A média móvel de óbitos apresentou a maior queda desde 9 de julho. O resultado desta terça (14/9) é 30% inferior ao número de 31 de agosto, 14 dias atrás. O decrescimento anterior havia sido de 33%.

A média móvel de casos, por sua vez, não apresenta queda há mais de um mês, desde 13 de agosto. De lá para cá, foram 10 dias com o indicador em alta, e o restante, em estabilidade — quando a comparação é menor que 15%, tanto para mais quanto para menos. O cálculo desta terça (14/9), de 701,4, está apenas 0,12% menor do que o percebido em 31 de agosto.

Entre os óbitos confirmados, apenas uma pessoa não sofria de nenhuma comorbidade. Seis pacientes eram cardiopatas e quatro apresentavam distúrbios metabólicos. Pneumopatia afetava duas vítimas e nefropatia acometia uma pessoa. Três pacientes tinham entre 40 e 59 anos.

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