Solidariedade

Adolescente que teve membros amputados recebe alta e alcança meta em vaquinha

Estudante Catarina Gurgel, de 15 anos, passou 24 dias na UTI, entre a vida e a morte, esperando pelo momento em que poderia sair do quarto. Agora, a família planeja adquirir as próteses para ela

Ana Maria Pol
postado em 26/09/2021 20:05 / atualizado em 27/09/2021 00:34
 (crédito: Material cedido ao Correio)
(crédito: Material cedido ao Correio)

Foram dias de luta e preocupação até que a família da estudante de 15 anos Catarina Gurgel pudesse comemorar. Após cerca de um mês hospitalizada devido a uma infecção generalizada aguda — condição conhecida como sepse —, Catarina, enfim, teve alta neste domingo (26/9). A menina foi recebida por amigos e familiares com faixas, flores, balões e muita alegria.

Em 22 de agosto, Catarina foi com a mãe, Wilca Gurgel, 49, ao hospital, após sentir dores na região abdominal. Lá, ela recebeu o diagnóstico de infecção urinária, que logo evoluiu para sepse. A estudante passou 24 dias na UTI, entre a vida e a morte. Durante sua recuperação, os médicos alertaram a família que dois membros ficaram necrosados, devido complicações e altas doses de medicações. Por isso, foi necessário amputá-los. A perna foi amputada em 1º de setembro, o braço, no dia 21 do mesmo mês.

Depois de todo o processo doloroso que a família viveu, a volta de Catarina para casa foi um momento de festa e gratidão. “Foi uma caminhada bem difícil, mas estamos bem felizes. Para nós, é um milagre ela ter passado por tudo isso”, conta a tia de Catarina, Valquíria Gurgel, 48. Agora, a família planeja comprar próteses para a jovem. “Vamos orçar com fabricantes e especialistas para ver qual é melhor para ela poder tornar a vida dela normal, dançando, brincando, correndo”, diz.

Ajuda financeira

Neste sábado (26/9), o Correio divulgou que a jovem precisava de ajuda para adquirir os equipamentos. No mesmo dia, a família bateu a meta. “Em quatro dias, conseguimos arrecadar R$ 130 mil, que foi o que colocamos como meta. Mas a campanha continua aberta, porque temos os gastos do hospital, afinal, foi mais de um mês internada, e temos que arcar com os custos. Além disso, descobrimos que a prótese do braço é ainda mais cara, então vamos ter que custear isso tudo”, completa Valquíria.

Para ajudar Catarina basta clicar aqui. “Ela brinca que está com sede de viver. Catarina não quer ficar em uma cadeira de rodas, quer andar, pular, se divertir. Eu digo que ela aceita mais o estado dela do que adultos. Ela tem apenas 15 anos, e não tem revolta alguma”, garante a tia.

 

 

Colaborou Samara Schwingel

 

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