O primeiro laudo referente ao exame de corpo delito de Amariah Noleto, bebê de 6 meses que morreu após ser deixada em uma creche de Planaltina (DF) no fim de outubro, teve resultado inconclusivo. O motivo é a falta de resultados periciais complementares. O Instituto de Medicina Legal (IML) aguarda esses documentos para descobrir, além da causa, qual instrumento ou ação teria provocado o óbito da criança.
A cuidadora que estava com Amariah narrou, segundo o documento, que a bebê dormia em uma cadeirinha quando ficou pálida e desfaleceu. A criança foi levada para o pronto-socorro da pediatria do Hospital Regional de Planaltina (HRPl). Durante 10 minutos, as equipes de saúde tentaram fazer manobras para desengasgar a criança e de reanimação cardiopulmonar, mas não tiveram sucesso.
Mariah chegou ao centro médico com quadro de parada cardiorrespiratória, palidez acentuada e sem pulso. A morte foi atestada às 17h41 de 20 de outubro, segundo laudo do IML. Ainda não há data para conclusão dos laudos restantes.
Relembre o caso
Amariah morreu enquanto estava em uma creche na Vila Buritis, em Planaltina (DF). O local mantinha as atividades ilegalmente havia cerca de três anos e não tinha licença para funcionar, segundo a Secretaria de Educação do Distrito Federal. O pai da criança, Valdemir Noleto, só recebeu a notícia sobre a morte da filha quando visitou a escolinha para buscar a criança, por volta das 17h.
À época, uma das responsáveis pela instituição afirmou que Amariah engasgada. Porém, médicos do HRPl descartaram essa opção e relataram que Amariah chegou morta ao hospital. A creche onde a bebê estava recebia crianças de 4 meses a 12 anos, em meio período e em tempo integral. O valor das mensalidades variava de R$ 200 a R$ 300.
Colaborou Darcianne Diogo
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