Fórum Mundial da Água

Adasa participa de reunião do WWC para debater ações do 9º Fórum Mundial da Água

O presidente da agência reguladora, Raimundo Ribeiro, participou online do encontro, que ocorreu na França

Correio Braziliense
postado em 17/11/2021 18:47
Brasilia recebeu a oitava edição do evento em 2018 -  (crédito: Credito Valter Campanato/Ag?ncia)
Brasilia recebeu a oitava edição do evento em 2018 - (crédito: Credito Valter Campanato/Ag?ncia)

O Relatório Anual de Atividades de julho a novembro de 2021 e as últimas ações para a realização do 9° Fórum Mundial da Água, que ocorrerá entre os dias 21 e 26 de março de 2022, em Dakar, no Senegal, foram apresentadas na 75ª Reunião de Governadores do Conselho Mundial da Água (WWC), que ocorreu na última terça-feira (16/11), de forma híbrida.

O Conselho Mundial da Água é responsável pela condução coletiva da agenda global da água durante e entre a realização de cada Fórum Mundial da Água. Organizado a cada três anos, o evento reúne a comunidade internacional com o objetivo de promover a conscientização sobre o uso dos recursos hídricos, construir um compromisso político e provocar ações em questões críticas relativas à água em todos os níveis.

A reunião contou com a participação presencial de representantes de diversos países, na sede do órgão, em Marselha, na França, e de membros do quadro de governadores que acompanharam virtualmente a sessão. Entre eles, o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Raimundo Ribeiro, e os diretores da agência Jorge Werneck e Vinícius Benevides.

Fórum Mundial da Água

O 8º Fórum Mundial da Água ocorreu em março de 2018, em Brasília e contou com a participação de mais de 100 mil pessoas, que tornaram a edição a maior da história na primeira vez em que o maior debate global sobre o uso da água teve como sede uma cidade do hemisfério sul. Além das mais de 350 sessões que ocorreram no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o Fórum teve um inédito espaço gratuito e aberto ao público, a Vila Cidadã. Mais de 50% dos visitantes eram crianças, indicando que o impacto deixado pelo evento chegará às próximas gerações.

Realizado desde 1997, o Fórum é custeado pelo país-sede. A edição brasileira custou 20 milhões de euros, cerca de R$ 80 milhões, segundo informações da organização do evento. O valor ficou abaixo do que foi gasto nas últimas três edições, sendo 30 milhões de euros, em média. No Brasil, um terço foi pago pelo Governo do Distrito Federal, um terço pela União e o restante com verbas geradas pelo próprio evento, como aluguel de estandes e inscrições.

O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997).

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